Decreased Kidney Function Among Agricultural Workers In El Salvador

Abstract

Background: An epidemic of chronic kidney disease of unknown cause has emerged along the Pacific coast of Central America, particularly in relatively young male sugarcane workers. In El Salvador, we examined residence and occupations at different altitudes as surrogate risk factors for heat stress. Study Design: Cross-sectional population-based survey. Setting & Participants: Populations aged 20-60 years of 5 communities in El Salvador, 256 men and 408 women (participation, 73%): 2 coastal communities with current sugarcane and past cotton production and 3 communities above 500 m with sugarcane, coffee, and service-oriented economies. Predictor: Participant sex, age, residence, occupation, agricultural history by crop and altitude, and traditional risk factors for CKD. Outcomes: Serum creatinine (SCr) level greater than the normal laboratory range for sex, estimated glomerular filtration rate (eGFR) <60 mL/min/1.73 m 2, and proteinuria categorized as low (protein excretion <30-<300 mg/dL) and high grade (<300 mg/dL). Results: Of the men in the coastal communities, 30% had elevated SCr levels and 18% had eGFR <60 mL/min/1.73 m 2 compared with 4% and 1%, respectively, in the communities above 500 m. For agricultural workers, prevalences of elevated SCr levels and eGFR <60 mL/min/1.73 m 2 were highest for coastal sugarcane and cotton plantation workers, but were not increased in sugarcane workers at 500 m or subsistence farmers. Women followed a weaker but similar pattern. Proteinuria was infrequent, of low grade, and not different among communities, occupations, or sexes. The adjusted ORs of decreased kidney function for 10-year increments of coastal sugarcane or cotton plantation work were 3.1 (95% CI, 2.0-5.0) in men and 2.3 (95% CI, 1.4-3.7) in women. Limitations: The cross-sectional nature of the study limits etiologic interpretations. Conclusion: Agricultural work on lowland sugarcane and cotton plantations was associated with decreased kidney function in men and women, possibly related to strenuous work in hot environments with repeated volume depletion.

Antecedentes: Ha surgido una epidemia de enfermedad renal crónica de causa desconocida a lo largo de la costa del Pacífico de América Central, particularmente en trabajadores varones relativamente jóvenes de la caña de azúcar. En El Salvador, examinamos la residencia y las ocupaciones a diferentes altitudes como factores de riesgo sustitutos del estrés por calor. Diseño del estudio: Encuesta poblacional transversal. Entorno y participantes: Poblaciones de 20 a 60 años de 5 comunidades en El Salvador, 256 hombres y 408 mujeres (participación, 73%): 2 comunidades costeras con producción actual de caña de azúcar y algodón pasado y 3 comunidades por encima de 500 m con caña de azúcar, café, y economías orientadas a los servicios. Predictor: sexo del participante, edad, residencia, ocupación, historial agrícola por cultivo y altitud, y factores de riesgo tradicionales de ERC. Resultados: nivel de creatinina sérica (SCr) mayor que el rango normal de laboratorio para el sexo, tasa de filtración glomerular estimada (eGFR) <60 ml / min / 1,73 m 2 y proteinuria categorizada como baja (excreción de proteínas <30- <300 mg / dL ) y alto grado (<300 mg / dL). Resultados: De los hombres de las comunidades costeras, el 30% tenía niveles elevados de SCr y el 18% tenía eGFR <60 mL / min / 1,73 m 2 en comparación con 4% y 1%, respectivamente, en las comunidades por encima de 500 m. Para los trabajadores agrícolas, las prevalencias de niveles elevados de SCr y eGFR <60 ml / min / 1,73 m 2 fueron más altas para los trabajadores de las plantaciones costeras de caña de azúcar y algodón, pero no aumentaron en los trabajadores de la caña de azúcar a 500 mo los agricultores de subsistencia. Las mujeres siguieron un patrón más débil pero similar. La proteinuria fue poco frecuente, de bajo grado y no difirió entre comunidades, ocupaciones o sexos. Las OR ajustadas de la función renal disminuida para incrementos de 10 años de trabajo en plantaciones costeras de caña de azúcar o algodón fueron 3,1 (IC del 95%, 2,0-5,0) en los hombres y 2,3 (IC del 95%, 1,4-3,7) en las mujeres. Limitaciones: La naturaleza transversal del estudio limita las interpretaciones etiológicas. Conclusión: El trabajo agrícola en las plantaciones de caña de azúcar y algodón de las tierras bajas se asoció con una disminución de la función renal en hombres y mujeres, posiblemente relacionada con el trabajo extenuante en ambientes cálidos con agotamiento repetido del volumen.

Antecedentes: Uma epidemia de doença renal crônica de causa desconhecida surgiu ao longo da costa do Pacífico da América Central, particularmente em trabalhadores relativamente jovens da cana-de-açúcar. Em El Salvador, examinamos residência e ocupações em diferentes altitudes como fatores de risco substitutos para estresse por calor. Desenho do Estudo: Pesquisa transversal de base populacional. Cenário e participantes: Populações de 20-60 anos de 5 comunidades em El Salvador, 256 homens e 408 mulheres (participação, 73%): 2 comunidades costeiras com cana-de-açúcar atual e produção passada de algodão e 3 comunidades acima de 500 m com cana-de-açúcar, café, e economias orientadas a serviços. Preditor: Sexo do participante, idade, residência, ocupação, histórico agrícola por cultura e altitude e fatores de risco tradicionais para DRC. Resultados: nível de creatinina sérica (SCr) maior que a faixa normal de laboratório para sexo, taxa de filtração glomerular estimada (eTFG) <60 mL / min / 1,73 m 2 e proteinúria categorizada como baixa (excreção de proteína <30- <300 mg / dL ) e alto grau (<300 mg / dL). Resultados: Dos homens nas comunidades costeiras, 30% tinham níveis elevados de SCr e 18% tinham eTFG <60 mL / min / 1,73 m 2 em comparação com 4% e 1%, respectivamente, nas comunidades acima de 500 m. Para trabalhadores agrícolas, as prevalências de níveis elevados de SCr e eTFG <60 mL / min / 1,73 m 2 foram maiores para trabalhadores da cana-de-açúcar e plantadores de algodão costeiros, mas não aumentaram para trabalhadores da cana a 500 m ou agricultores de subsistência. As mulheres seguiram um padrão mais fraco, mas semelhante. A proteinúria era infrequente, de baixo grau e não diferente entre comunidades, ocupações ou sexos. Os ORs ajustados de função renal diminuída para incrementos de 10 anos de cana-de-açúcar costeira ou trabalho de plantação de algodão foram 3,1 (IC de 95%, 2,0-5,0) em homens e 2,3 (IC de 95%, 1,4-3,7) em mulheres. Limitações: A natureza transversal do estudo limita as interpretações etiológicas. Conclusão: O trabalho agrícola em plantações de cana-de-açúcar e algodão foi associado à diminuição da função renal em homens e mulheres, possivelmente relacionado ao trabalho extenuante em ambientes quentes com depleção de volume repetida.