Extensionismo universitario, expresión e amor por la humanidad o dominio?

Abstract

¿Son realmente las prácticas propuestas por la Universidad de Córdoba en Argentina durante el siglo XIX, o por las Universidades de Cambridge y Oxford en el siglo XIV, las primeras manifestaciones de extensionismo en la historia? En respuesta, se realizó una revisión de la historia, abordando cronológicamente conceptos de adquisición y transferencia del conocimiento, se cuestionaron la influencia de nociones matemáticas como el determinismo, indeterminismo, el caos y la física cuántica; y se cuestionó la dicotomía de amor o dominio en el extensionismo universitario. Los resultados de aplicar el método abductivo revelan que, en sus inicios, la polimatía, entendida, hoy día como productos “inter y multi saberes” ofreció respuestas a las necesidades humanas, convirtiéndolos en bienes universales destinados a enfrentar fenómenos adversos a los intereses existenciales. Actualmente, el concepto de extensionismo universitario se comprende en algunas latitudes como la extensión de influencia y recursos más allá del campus universitario, contrariando su origen y realidad. La evolución del extensionismo universitario refleja cómo las instituciones educativas han adaptado su papel ante los cambios sociales, económicos y tecnológicos a lo largo de la historia. La extensión universitaria no solo busca la difusión del conocimiento, sino también la interacción activa con la sociedad, la mejora continua, promoviendo el desarrollo sostenible, la equidad social y la innovación. Esta doble vía de transferencia de conocimientos y recursos entre la universidad y la comunidad genera sinergias que potencian el bienestar colectivo y el avance científico y cultural. Defínase el extensionismo como: la transferencia de saberes para la construcción de bienes universales.

Are the practices proposed by the University of Cordoba in Argentina during the nineteenth century, or by the Universities of Cambridge and Oxford in the fourteenth century, really the first manifestations of extensionism in history? In response, a review of history was carried out, chronologically addressing concepts of acquisition and transfer of knowledge, the influence of mathematical notions such as determinism, indeterminism, chaos and quantum physics were questioned; and the dichotomy of love or dominance in university extension was questioned. The results of applying the abductive method reveal that, in its beginnings, polymathy, understood today as “inter and multi-knowledge” products, offered answers to human needs, turning them into universal goods destined to face phenomena adverse to existential interests. Currently, the concept of university extension is understood in some latitudes as the extension of influence and resources beyond the university campus, contrary to its origin and reality. The evolution of university extension reflects how educational institutions have adapted their role in the face of social, economic and technological changes throughout history. University extension not only seeks the dissemination of knowledge, but also active interaction with society, continuous improvement, promoting sustainable development, social equity and innovation. This dual way of transferring knowledge and resources between the university and the community generates synergies that enhance collective well-being and scientific and cultural progress. Extensionism is defined: the transfer of knowledge for the construction of universal goods.

As práticas propostas pela Universidade de Córdoba, na Argentina, durante o século XIX, ou pelas Universidades de Cambridge e Oxford, no século XIV, são realmente as primeiras manifestações do extensionismo na história? Em resposta, foi realizada uma revisão da história, abordando cronologicamente conceitos de aquisição e transferência de conhecimento, questionou-se a influência de noções matemáticas como determinismo, indeterminismo, caos e física quântica; e a dicotomia de amor ou domínio na extensão universitária foi questionada. Os resultados da aplicação do método abdutivo revelam que, em seus primórdios, a polimatia, entendida hoje como produtos “inter e multi saberes”, oferecia respostas às necessidades humanas, transformando-as em bens universais destinados ao enfrentamento de fenômenos adversos aos interesses existenciais. Atualmente, o conceito de extensão universitária é entendido em algumas latitudes como a extensão de influência e recursos para além do campus universitário, contrariando sua origem e realidade. A evolução da extensão universitária reflete como as instituições de ensino adaptaram seu papel diante das mudanças sociais, econômicas e tecnológicas ao longo da história. A extensão universitária busca não apenas a disseminação do conhecimento, mas também a interação ativa com a sociedade, a melhoria contínua, promovendo o desenvolvimento sustentável, a equidade social e a inovação. Esta dupla forma de transferência de conhecimento e recursos entre a universidade e a comunidade gera sinergias que potenciam o bem-estar coletivo e o progresso científico e cultural. Define-se o extensionismo como: a transferência de conhecimento para a construção de bens universais.