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Pensar la historia desde la didáctica

Fecha

2022-12

Autores

Ramírez Achoy, Jéssica

Título de la revista

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Editor

Universidad Nacional, Costa Rica

Resumen

El sentido público de la historia llega hasta el aula y, con este, las formas discursivas y conceptuales de la disciplina histórica adquieren otras lógicas en la escuela ese conocimiento por sí mismo es insuficiente para saber enseñarlo, pues se necesita la didáctica para pensar la historia en el contexto escolar. En esta discusión, la complejidad del aula nos obliga a diferenciar el conocimiento disciplinar del escolar. También, desde edades tempranas se construyen las representaciones sobre la enseñanza, y quienes eligen ser profesores no confrontan estas ideas con la realidad del aula o la teoría social .Aunado a lo anterior, el profesorado de estudios sociales se forma con temáticas actualizadas de la disciplina histórica, pero esto no implica el desarrollo del pensamiento histórico, pues el estudiantado no aprendió a utilizar las fuentes primarias, a analizar los giros en la historia con su simultaneidad y cambios, a ubicar periodos históricos más allá de la cronología o a explicar el presente desde el pasado .Sobre lo anterior, nos preguntamos ¿qué debe aprender el futuro profesor o profesora de Estudios Sociales? ¿Habrá que proponer formas más culturales del conocimiento histórico? O, al contrario, ¿deberíamos seguir con los esquemas que dividen la historia por periodos? Nos parece que en las carreras de estudios sociales tanto de primaria como de secundaria se necesita abrir este debate, pues los modelos tradicionales en la formación inicial chocan con las realidades de la niñez y juventud del siglo XXI. Si el profesorado puede instruirse con bases sólidas que le permitan pensar la historia, tendrá mejores herramientas para tomar decisiones sobre el para qué de los estudios sociales y la enseñanza de la historia.
The public sense of history reaches the classroom and, with it, the discursive and conceptual forms of the historical discipline acquire other logics in school. This knowledge by itself is insufficient to know how to teach it, since didactics is needed to think about history in the school context. In this discussion, the complexity of the classroom forces us to differentiate disciplinary knowledge from school knowledge. Also, from an early age, representations about teaching are built, and those who choose to be teachers do not confront these ideas with the reality of the classroom or social theory. In addition to the above, social studies teachers are trained with updated topics of the historical discipline, but this does not imply the development of historical thinking, since students did not learn to use primary sources, to analyze the turns in history with their simultaneity and changes, to locate historical periods beyond chronology or to explain the present from the past. Regarding the above, we ask ourselves, what should the future Social Studies teacher learn? Should we propose more cultural forms of historical knowledge? Or, on the contrary, should we continue with the schemes that divide history into periods? We believe that in social studies courses at both primary and secondary level, this debate needs to be opened, since traditional models in initial training clash with the realities of children and youth in the 21st century. If teachers can be instructed with solid foundations that allow them to think about history, they will have better tools to make decisions about the purpose of social studies and the teaching of history.
O sentido público da história chega à sala de aula e, com isso, as formas discursivas e conceituais da disciplina histórica adquirem outras lógicas na escola. Esse conhecimento por si só é insuficiente para saber ensiná-lo, pois é necessária uma didática para pensar a história. no contexto escolar. Nessa discussão, a complexidade da sala de aula nos obriga a diferenciar o conhecimento disciplinar do conhecimento escolar. Além disso, as representações sobre o ensino são construídas desde cedo, e aqueles que optam por ser professores não confrontam essas ideias com a realidade da sala de aula ou com a teoria social. Além do exposto, os professores de estudos sociais são formados com temas atualizados da área. disciplina histórica, mas isso não implica o desenvolvimento do pensamento histórico, uma vez que os alunos não aprenderam a utilizar fontes primárias, a analisar as viradas da história com sua simultaneidade e mudanças, a localizar períodos históricos além da cronologia ou a explicar o presente a partir de. o passado. Diante do exposto, nos perguntamos: o que o futuro professor de Estudos Sociais deve aprender? Deveríamos propor formas mais culturais de conhecimento histórico? Ou, pelo contrário, deveríamos continuar com os esquemas que dividem a história por períodos? Parece-nos que tanto nos cursos de estudos sociais primários como nos secundários é necessário abrir este debate, uma vez que os modelos tradicionais de formação inicial colidem com as realidades das crianças e jovens do século XXI. Se os professores puderem ser educados com bases sólidas que lhes permitam pensar sobre a história, terão melhores ferramentas para tomar decisões sobre o propósito dos estudos sociais e do ensino da história.

Descripción

Palabras clave

HISTORIA, ESTUDIOS SOCIALES, FORMACIÓN DE DOCENTES, ENSEÑANZA, HISTORY, SOCIAL STUDIES, TEACHER TRAINING, TEACHING, HISTÓRIA, ESTUDOS SOCIAIS, TREINAMENTO DE PROFESSOR, ENSINO

Citación