Violencia y regímenes de excepción: otra amenaza al estado de derecho en América Latina

Abstract

La democracia, junto a la realización de procesos electorales libres y competitivos, supone, esencialmente, el cumplimiento de los derechos fundamentales. En este trabajo se hace una re-flexión sobre el impacto que está teniendo en América Latina un creciente fenómeno que consiste en la utilización de regímenes de excepción para enfrentar la violencia y el crimen organizado. Este se entiende como una exacerbación de las llamadas políti-cas de mano dura o populismo punitivo. Según algunos orga-nismos internacionales, la flexibilización de garantías constitu-cionales, en nombre de la seguridad, está trayendo, al mismo tiempo, la violación de derechos humanos y un debilitamiento del Estado de derecho. Lo anterior abre una gran interrogante sobre la calidad y el futuro de las democracias de la región.

Democracy, together with the realization of free and competitive electoral processes, implies, essentially, the fulfillment of fundamental rights. This paper reflects on the impact in Latin America of a growing phenomenon that consists of the use of exceptional regimes to confront violence and organized crime. This is understood as an exacerbation of the so-called mano dura policies or punitive populism. According to some international organizations, the relaxation of constitutional guarantees in the name of security is leading, at the same time, to the violation of human rights and a weakening of the rule of law. This raises a big question mark over the quality and future of the region's democracies.

A democracia, juntamente com processos eleitorais livres e competitivos, implica essencialmente o cumprimento dos direitos fundamentais. O presente documento reflecte sobre o impacto na América Latina de um fenómeno crescente que consiste na utilização de regimes de exceção para fazer face à violência e ao crime organizado. Este fenómeno é entendido como uma exacerbação das chamadas políticas mano dura ou populismo punitivo. Segundo algumas organizações internacionais, a flexibilização das garantias constitucionais em nome da segurança está a conduzir, ao mesmo tempo, à violação dos direitos humanos e a um enfraquecimento do Estado de direito. Este facto coloca um grande ponto de interrogação sobre a qualidade e o futuro das democracias da região.